quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Quantas vezes eu leio textos tão semelhantes ao nosso passado, aquele que na minha cabeça está quase desvanecido, mas que por vezes se lembra em atormentar-me e atirar-me as culpas para cima. Tudo podia ter sido diferente, claro que sim, eu sei que não me esforcei e que podia ter lutado por ti, mas optei por não o fazer, nem tentar. Não sei o porquê. Talvez porque sou e sempre fui fraca e tive medo de tentar; e também porque acreditava que a culpada não era eu, sempre me fiz acreditar que não era eu a causadora de tudo. Mas vejo agora quem fez tudo mudar fui eu, a minha ridícula personalidade e incorrigível maneira de ser.
Claro que me disses-te que a culpa era minha, tu e ela, mas eu não conseguia mais acreditar e confiar em ti. Visto que andava a ser sempre a secundária nas nossas histórias.
Mas é que nem sei porque estou a escrever "para ti" ou "sobre ti". Eu já nem penso em nada, por norma não, só quando algumas memórias vêm ao meu encontro e sinto saudades; saudades e pena. Sinto bastante pena e um pouco de arrependimento de nunca te ter dito o quanto gostava de ti. Idealizava-te uma pessoa perfeita, a minha melhor amiga, palavra essa que nunca pronunciei conscientemente...

quero que este seja o último texto sobre este capítulo da minha vida. até porque sinto-me ridícula por gastar estas palavras contigo!

4 comentários:

  1. uma melhor amiga não é uma, mas sim a melhor amiga e talvez seja esse o motivo de nunca a esquecermos mesmo que o caminho que nos leve até ela já esteja fehcado porque as memórias ficam sempre marcadas, só temos é de retirar do passado as melhores que existem :)

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  2. as memórias boas ficarão sempre contigo, as más deita-as fora porque só te atormetaram e pelo que li já faz parte do passado.

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  3. há dias em que também sou assim: mais de ler do que escrever.
    obrigada :)

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  4. apenas uma palavra: Lindooo!
    a imagem é super gira (:

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A tua opinião é essencial, desde que seja verdadeiramente escrita com alma e coração.
Obrigada pela leitura. :)